Por Dener Augusto!
Futebol não é
uma ciência exata. Talvez por isso atraia tantos corações apaixonados.
Entretanto, dado o posicionamento dos times em campo, pode-se notar quem está
propenso a atacar e buscar o resultado a favor e quem não está.
Muitos
criticam o Tite justamente por seus times permanecerem sempre no campo defensivo,
atrás da linha da bola, principalmente quando o placar lhe é favorável. De
certo, vários times na Europa jogam dessa maneira, porém possuem um rápido
contra ataque em que de três a sete toques no máximo, aparecem perto da área
adversária e finalizam quase que sempre as jogadas.
Desse modo, Incomoda
é ver o treinador repetir as mesmas falhas de anos anteriores. Já viraram
clichês: time faz poucos gols, retranqueiro, 1 x 0 é goleada e por aí vai.
Como já
mencionei em outros posts, o Sr. Adenor não precisa provar mais nada no
Corinthians. Todos os títulos possíveis foram ganhos (falta-lhe apenas a copa
do Brasil e a sul-americana). Sua volta deveria ser pautada em entrar para história,
utilizando a base e introduzindo uma revolução de um modelo de jogo, bonito,
pra frente, engolindo o rival, causando-lhe sufoco. O mesmo perfil, todos os
corintianos e antis já viram.
No início do
ano, fomos pegos de surpresa por um time com futebol envolvente, compactado e
com retomadas rápidas.
De fato,
creio que o extra campo, atrapalhou seus planos, mas às vitórias sobre times
inexpressivos, esconderam os sintomas sempre apresentados por Tite. Nesse
4-1-4-1, ao dificultar as saídas pelas laterais e apertar a marcação sobre os
meias,os treinadores rivais, rapidamente encontram antídoto ao ano de estudo do
nosso treinador.
É sabido que
o Corinthians em 16 jogos no Brasileirão, empatou apenas 3 vezes, mas a vontade
de ganhar não ficou clara nos dois placares sem gols(Goiás e Fluminense) e no
1X1 com gol sofrido nos acréscimos contra o Coritiba, esse por sua vez, sério
candidato ao rebaixamento.
Assim,
nota-se que a crítica está relacionada com a postura do time em campo e nos
jogos fora de casa.
Por fim,
espero que as melhores atuações do Corinthians, não sejam baseadas apenas no
fator “casa” ou no desequilíbrio de um jogador e que a vacina contra a empatite
surte efeito.
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