Por Dener Augusto
Comprei uma
casa nova em um determinado bairro, por um valor considerado alto, sem muita
análise, motivado por indicações e promessas de melhorias em seus arredores,
como transporte metroviário, obras de mobilidade, lazer e comércio.
Na
teoria, um investimento a longo prazo
que me traria no futuro um bom retorno financeiro e ainda mesmo no presente um
certo valor agregado.
Desse modo,
apresentei o empreendimento a toda família e orgulhava-me do feito.
Entretanto,
por diversas razões não fomos morar no imóvel. Uma delas foi minha esposa não
gostar do local, alegando que as benfeitorias
prometidas pelo governo, não foram
cumpridas.
Assim, pra eu
não ficar no prejuízo e com a situação financeira apertada, resolvi alugar o
apto. Só que a essa altura já
considerava um erro todo procedimento.
Minha real intenção seria vendê-lo. Mas, inocentemente, passei a
reclamar do mal negócio pra todos nas redes sociais.
Consequentemente,
após ter admitido que errei, que tomei um prejuízo, que não soube
conduzir o negócio, que jamais teria o valor reembolsado, consegui ainda com dificuldades alugar o apto, mas nas seguintes condições: O inquilino assumiria apenas o
aluguel e eu continuaria a pagar o condomínio e
a prestação do apto.
Que historia
louca né? Um absurdo!
Porém foi
isso que aconteceu o entre Corinthians e Pato.
Errado? Foram
várias pessoas. Não fizeram um estudo ou analisaram as diversas situações
para uma contratação deste porte.
Da mesma maneira como demitem e contratam treinadores. Avaliam apenas aquilo que a pessoa já fez e não pensam no perfil que querem para o momento, se existe uma congruência de pensamentos e afins. Aqui no Brasil, fingem todos ao aplicar o clichê projeto.
Da mesma maneira como demitem e contratam treinadores. Avaliam apenas aquilo que a pessoa já fez e não pensam no perfil que querem para o momento, se existe uma congruência de pensamentos e afins. Aqui no Brasil, fingem todos ao aplicar o clichê projeto.
O mesmo se
deu ao case Pato. Ficou a impressão de que o Tite e alguns jogadores não gostavam
dele. Quanto aos jogadores(leia-se Emerson Sheik, Guerrero e outros), acredito que sim, por predominar uma cultura de meritocracia
e hierarquia dentro do time.
Haviam
acabado de conquistar a libertadores e o mundial de clubes.
Recepcionar
de maneira positiva um cara que não era unanimidade e ainda vê-lo receber um
salário maior que todos do grupo, seria algo estranho para o perfil daquele
plantel, proporcionar um tratamento diferente.
A parte que
cabe ao técnico, foi a de não saber gerenciar uma equipe com uma ou mais
estrelas. Faltou-lhe algo tático, variações de esquema para encaixar o Pato e talvez mais leituras de Phil Jackson. À diretoria,
uma cautelosa e qualitativa pesquisa de mercado.
Acredito, que se quer tentaram
construir cenários.
Portanto,
ficou notório o quanto faz falta um verdadeiro profissional de marketing.
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