Salve Fun coringão!
Eu defendo a tese de que Lazaroni e Parreira foram os grandes vilões do futebol brasileiro.O primeiro porque não deu continuidade no trabalho de Telê Santana, e o segundo porque quis apenas a vitória pela vitória, tinha o pensamento momentâneo e não visão estratégica a longo prazo.
Infelizmente com o "glorioso" Tetra, a seleção ditou tendências no Brasil e os técnicos dos clubes passaram a adotar dois volantes de marcação como solução para os problemas. A história é longa, mas, fazer gols virou apenas detalhe e não tomar gols a razão do jogo.
A frase "a melhor defesa é o ataque" se tornou ultrapassada e com ela se foram também os "cérebros" do meio de campo, o articulador, famoso "meia". Sim, aquele que da dinâmica ao jogo, se movimenta por todo o campo, cobra bem escanteios, se apresenta, faz do passe uma assistência e ainda entra na área e faz gols(da minha geração Djalminha, melhor de todas Rivellino). Mesmo as equipes mais ofensivas, sacrificavam seu "meia" que vinha buscar o jogo na intermediária defensiva.Agora, se por acaso houvesse dois armadores, quando da posse de bola, um poderia ir mais a frente, formando um ataque em trio.
Claro que com o tempo e o mal trabalho na base, a escassez desse meia foi grande. Por isso, ficou muito mais evidente o quanto a Seleção Brasileira de 82 era visionária, pois seu meio de campo era formado por "meias" ou como a terminologia de hoje, jogadores de meio-campo e não volantes de marcação ou contenção. Cerezo, Falcão, Sócrates e Zico. Todos tinham um ótimo passe e sabiam jogar sem a bola também.
Desse modo, certos e poucos jogadores ainda hoje, nos trazem uma nostalgia, magia, algo que faz acreditar que o futebol não é apenas isso que nos vendem e "mal por sinal", pode e dever ir além.
Iniesta, Kross, Thiago Alcântara, Fábregas, Schweinsteiger, Modric, Reus, Busquets,Turan, Gabi e por ai vai.
Contudo, no Corinthians, existe um jogador com muito talento e que ainda não jogou tudo que pode,(devido a lesões) mas já demonstrou que é diferenciado, foi muito importante em 2014, porém precisa de um treinador inteligente e com coragem, para construir um meio de campo com qualidade e eficiência.
Renato Augusto, o último romântico do timão!
Moderno, habilidoso, técnico, disciplinado e inteligente. Com certeza, será o grande destaque em 2015!
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